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EFEITO SOBRE AS ABELHAS DAS MUDANÇAS NO MEIO AMBIENTE

CARULINE EVARISTA DA SILVA
EFEITO SOBRE AS ABELHAS DAS MUDANÇAS NO MEIO AMBIENTE

Projeto apresentado ao Curso de Ciências
Biológicas da Instituição Faculdade Anhanguerade Brasília.
Orientador: Francisco Caires
Taguatinga DF- 2020

SILVA, Caruline Evarista. Efeito sobre as abelhas das mudanças no meio ambiente. 2020. 35 f. Trabalho de Conclusão de Curso Graduação em Ciências biológicas – Faculdade Anhanguera de Brasília, Taguatinga, 2020.


RESUMO


As abelhas são animais importantes para o meio ambiente, e econômico, pois proporcionam a manutenção e reprodução dos vegetais por meio da polinização e garantem que a alimentação humana seja abundante é de qualidade. Embora as abelhas sejam muito importantes para o meio ambiente, ações antrópicas estão impactando a vida destes animais de modo negativo. O objetivo deste trabalho foi
apontar os problemas que afetam diretamente a vida das espécies de abelhas, utilizando trabalhos recentes que aparecem na literatura, que foram obtidos no Google acadêmico, Scielo, Lilacs. Pode-se concluir que o uso inadequado de agrotóxicos, o desmatamento e as queimadas em locais que abrigam espécies de abelhas podem resultar a mortalidade desses animais. Considerando todas as ações que ocasionam o desaparecimento das abelhas, é necessário formular políticas de proteção às
espécies e realizar educação ambiental sobre o conhecimento e proteção.


Palavras-chave: Abelhas. Ações antrópicas. Medidas de conservação.


 INTRODUÇÃO


As abelhas pertencem à ordem Hymenoptera, um grupo bastante diverso de artrópodes, e são consideradas animais muito úteis do ponto de vista ambiental. As abelhas são insetos populares, principalmente conhecidos por suas propriedades produtoras de mel, própolis, cera, etc. Apesar de reconhecido mundialmente, pouco se conhece sobre a diversidade e sua importância no meio ambiente e na economia (OLIVEIRA et al., 2013).
A vida das abelhas na terra está diretamente relacionada ao equilíbrio ecológico. A polinização desses insetos pode garantir a reprodução e a diversidade genética das plantas, o que não é benéfico apenas para as plantas silvestres, mas também para as plantações de grande e médio porte (como a agricultura), garantindo assim a abundância é qualidade dos alimentos (YAMAMOTO et al., 2010).
A importância das abelhas para os ecossistemas e para a vida humana mostra que esses animais são essenciais para a sustentação da vida. Sem esses insetos, o impacto no meio ambiente pode acarretar em danos irreversíveis. É importante estudar as ameaças que levam à morte das abelhas para entender e desenvolver soluções para proteger é sustentar a vida desses animais.
Portanto, para entender por que várias espécies desses insetos estão em perigo de extinção, a questão que a pesquisa que responder é qual a importância das espécies de abelhas, o que desencadeia as mudanças ambientais e quais os efeitos negativos que elas têm sobre estes insetos?
Assim o objetivo geral do trabalho é analisar o impacto das mudanças ambientais causadas pelas atividades humanas nas populações de abelhas. Para tanto, os objetivos específicos são 1) apresentar os aspectos biológicos das abelhas, enfatizando a importância ecológica é econômica das abelhas; 2) investigar mudanças ambientais que afetam diretamente as populações de abelhas pelas atividades
humanas; é por fim 3) pesquisar medidas para reduzir o impacto sobre as abelhas e medidas para proteger este grupo.
O método escolhido foi a pesquisa bibliográfica. A busca do referencial foi feita nas bases de dados Google acadêmico, Scielo, Lilacs utilizando as palavras chaves abelhas, declínio das abelhas, agrotóxico, mudanças climáticas para a seleção do material, definiu-se como critério de seleção assuntos relacionados a temática do título deste trabalho e estabeleceu-se o período de publicação dos últimos 10 anos. Assim, foram selecionados cerca de 40 artigos, 07 trabalhos acadêmicos, e 07 livros.
Esse estudo está dividido em três capítulos organizados de acordo com os objetivos específicos. No primeiro deles fala-se sobre as abelhas, seu papel ecológico e seu papel na economia, demostrando sobre sua biologia, é sua importância. No segundo capítulo ações antrópicas que impactam o declínio das abelhas, demostrando as principais causas que impactam a vida destes insetos; em seguida,
no terceiro capítulo, medidas de mitigação para proteção de espécies de abelhas, apontando importantes atitudes para a prevenção da espécie. Nesse sentido, o texto discute as mudanças no ambiente e as possíveis consequências para as abelhas por meio de revisão bibliográfica. Ao mesmo tempo, procura destacar os principais efeitos que essas ações podem desencadear sobre a vida das abelhas, registrar o status dos perigos vivenciados por estes insetos e listar estratégias que conduzam à sua
proteção.


ABELHAS: PAPEL ECOLÓGICO E ECONOMIA

As abelhas são insetos pertencentes à ordem Hymenoptera e superfamília Apoidea. (SILVEIRA et al., 2002). O corpo da abelha é dividido em cabeça, tórax e abdômen, composto por um exoesqueleto composto por quitina, cuja função é proteger os órgãos é fornecer suporte interno e muscular.

Figura 1 – Morfologia externa de uma abelha














Fonte: Venturieri (2008).


Na subordem Apocrita você encontra a família Apidae, que inclui as abelhas com e sem ferrão. As abelhas sem ferrão são geralmente chamadas de abelhas nativas, essas abelhas gostam de criar ninhos no solo, árvores ocas, fendas nas rochas, cupins, etc. somente rainhas destinadas e férteis podem estabelecer uma nova colônia (RIBEIRO-COSTA ; ROCHA, 2006).
Existem aproximadamente 20.000 espécies de abelhas no mundo, das quais mais de 1.500 são do Brasil. No entanto, as espécies locais ainda são pouco conhecidas e pesquisas são necessárias para o entendimento completo de sua biologia e hábitos (BARBOSA, 2018). Acredita-se que as abelhas se originaram com o surgimento das angiospermas, que são plantas de flores e frutos, a interação com estas plantas, e substituição da alimentação por proteína vegetal, influenciaram na evolução, que mais tarde originou a abelha, que iniciaram uma história de vida própria (PIRANI; CORTOPASSI-LAURINDO, 1993).

As abelhas são os principais polinizadores das plantas angiospermas, que são plantas que necessitam de alguma forma da polinização destes insetos, que com o ato de visitação de flor em flor as abelhas garantem a reprodução e cruzamento genético possibilitando novas combinações florísticas (TOREZANI, 2015).
A extinção das abelhas, provocariam mudanças de modo negativo ao meio ambiente. Populações de plantas deixariam de receber polinizações e sua reprodução e diversidade estariam comprometidas. Espécies de vegetais deixariam de existir, outros animais e insetos que dependem da diversidade vegetal se prejudicariam. Noscultivos humanos, haveria uma diminuição na quantidade e qualidade de alimentos, resultando em problemas na alimentação humana, e na economia (BARBIÉRI, 2018).
As abelhas possuem um trabalho fundamental ecológico, que é a manutenção das diversidades vegetais, papel importante na economia, e na agricultura, garantindo assim o aumento da produção de alimentos (CRUZ; FREITAS, 2013).
Um estudo sobre o valor econômico da polinização realizado no ano de 2007 comparou a polinização artificial no cultivo do maracujá-amarelo no Brasil com a polinização por abelhas, além da polinização livre das abelhas, os produtores dessas lavouras também ganharam cerca de R$ 33.777,85 no ano, já a polinização manual exige mão de obra, que pode custar ao proprietário do cultivo até R$ 551,50 por
empregado / mês, e rendendo o valor anual de 14.686, 02 (VIEIRA et al., 2010).
Embora o Brasil não tenha muitos trabalhos e informações sobre o valor da polinização das abelhas, os dados mostram que a agricultura brasileira pode se beneficiar da polinização desses animais, mas para alcançar excelentes resultados é necessário avaliar cada espécie de abelha. Em termos de plantio, são necessárias pesquisas que avaliem a eficiência de cada tipo de abelha e como protegê-la, manejá-
la e implementá-la nas plantações agrícolas (FREITAS; IMPERATRIZ-FONSECA,2005).

O mel, produto de valor alimentício, e farmacêutico das abelhas contribuem para economia, outra prática que contribuem e o manejo das abelhas, para fins de produção e melhoramento genético das espécies (SÁ; PRATO, 2007).O mel, produto de valor alimentício, e farmacêutico das abelhas contribuem para economia, podemos citar também à pratica do manejo das abelhas, para fins de
produção e melhoramento genético das espécies (SÁ; PRATO, 2007).
Outro produto produzido pelas abelhas é a própolis, que consiste em resina, cera, pólen e secreções de abelha. Dependendo da flora e da região, o produto pode ter diversas características, como a própolis verde (produzida pelo vegetal alecrim-do-campo) é um produto típico do Brasil, que possui forte resistência a microrganismos, é um produto muito valorizado no mercado externo (MARTINEZ; SOARES, 2012).
Dentre os insetos de importância econômica as abelhas são muito benéficas, na agricultura, a polinização destes insetos resulta em alimentos de melhor qualidade, dando a agricultura, um melhor retorno econômico (FREITAS; CRUZ, 2010).
Atividades que geram renda através da existência das abelhas também, e a venda do mel, e de exames, o Brasil e sexto maior produtor de mel, essa atividade e responsável por gerar renda, e empregar pessoas (BACAXIXI et al., 2011).
Por milhões de anos, as pessoas descreveram atividades relacionadas às abelhas e o uso de seus produtos e derivados. Antes mesmo da descoberta do Brasil, os povos indígenas usavam o mel como alimento, medicação e para rituais (BALLIVIÁN et al., 2008). Hoje em dia, as abelhas são muito importantes no meio econômico, pois além de serem criados e manejadas, o mel e seus derivados podem proporcionar retorno econômico, podendo ser utilizados como alternativa de renda, além de contribuir com as indústrias alimentícia e farmacêutica (SÁ; PRATO, 2007).
A criação de abelhas traz diversos benefícios econômicos, o que significa não apenas o retorno econômico de seus produtos, mas também o retorno econômico da polinização que esses animais podem proporcionar às comunidades agrícolas, aumentando assim o rendimento das safras. A criação de abelhas também ajuda a proteger estas espécies (LIMA; NOGUEIRA, 2016).
Estudo realizado pela EMBRAPA com as abelhas Melipona flavolineata e fasciculata localizadas no nordeste de Pará constatou que a criação dessas abelhas apresenta boas perspectivas econômicas e requer baixo investimento inicial, o mel destas abelhas tem alto custo no mercado e, pode gerar um bom retorno financeiro (MAGALHÃES; VENTURIERI, 2010).

De acordo com dados da literatura, o valor total da produção do mel do Brasil em 2013 foi de 316 milhões de reais (PIRES et al., 2016). Estudos demonstraram que 84% das 264 safras do mundo dependem de alguma forma de polinização, especialmente de abelhas. No entanto, os serviços de manejo de abelhas ainda são subutilizados (LIMA; ROCHA, 2012).
A apicultura brasileira é um ramo em crescimento, embora ainda tímida e com pouco conhecimento sobre reprodução e manejo, o mel produzido no Brasil é bastante conhecido e aceito no mercado externo, além de trazer oportunidades de emprego e aumento de renda para pequenos agricultores e familiares que vivem em áreas rurais (RIBEIRO et al., 2019).

A apicultura é uma atividade que, além de aumentar a renda dos interessados na criação, também promove trabalho e preservação das espécies de abelhas, e as plantas locais. Além de todos esses resultados, as atividades também podem fornecer funções simples que não requerem atividades diárias (ROSA et al., 2019).
Além da atividade apícola, existe também a atividade meliponicultura criação das abelhas indígenas, um negócio com potencial de crescimento, embora o rendimento seja menor em comparação com as abelhas africanizadas, o mel destas abelhas é mais valioso porque é considerado um produto orgânico único (VENTURIERI, 2008).


AÇÕES ANTRÓPICAS QUE IMPACTAM O DECLÍNIO DAS ABELHAS


O impacto das mudanças no meio ambiente está relacionado a uma série de atividades humanas desfavoráveis ao meio ambiente, desequilíbrios agravados, extinções de espécies, crises de recursos naturais e mudanças climáticas (PEREIRA,2012). Há 48 anos atrás, se iniciou uma mobilização mundial para um desenvolvimento sustentável, a conferência das nações unidas sobre o meio
ambiente, este evento foi realizado visando ações de melhora para o meio ambiente, que desde à época já vivenciava situações de degradação ambiental (RATTNER, 2002).
O impacto no meio ambiente está correlacionado com mudanças ambientais que alteram as propriedades físicas, químicas e biológicas do meio, que podem ser positivas ou negativas, essas atividades podem ter causas naturais ou humanas e podem afetar a fauna e a flora, a classificação do impacto pode ser direta ou indireta, de longo prazo, de curto prazo (SPADOTTO, 2002).
Um dos fatos que influenciam as mudanças ambientais é a remoção e redução de florestas naturais para expansão agrícola, é uso urbano. A fragmentação do habitat contribui para a perda de vegetação, perda de biodiversidade e acelera o efeito estufa (ARRAES et al., 2012).

O desmatamento de terras para plantações ou pastagens altera o equilíbrio das espécies nessas áreas, o que tem um impacto negativo na disponibilidade de alimentos e afeta diretamente as abelhas dependentes de plantas. A redução do habitat pode reduzir a variabilidade genética desses insetos, causando-lhes estresse por ter que percorrer longas distâncias. Algumas espécies de abelhas se instalam no solo, morando em colmeias subterrâneas, outras em árvores, a supressão da vegetação atrapalha diretamente a vida das abelhas, além disso, provoca o isolamento da espécie, obrigando esses insetos a cruzarem com indivíduos aparentados, o que pode contribuir para a manifestação de genes recessivos
(BERINGER;MACIEL; TRAMOTINA, 2019).

A extração das árvores em uma floresta, pode acarretar problemas com o fogo, aumentando a inflamabilidade da floresta, e deixando-a mais vulnerável, queimando as árvores e as matando. Os responsáveis pela extração de madeira preferem árvores mais robustas, o que fará com que o problema se torne mais óbvio no futuro, com a retirada de árvores específicas, sobram as árvores menores, que morrem com mais facilidade na passagem do fogo, e deixa o local mais acessível ao sol, modificando o
clima do local, é deixando este mais seco (FEARNSIDE, 2005).

A penetração do fogo através da vegetação é uma ameaça à fauna, colocando-a em perigo, podendo persistir no ambiente por dias ou mesmo meses, causando um desequilíbrio na vida dos animais que vivem neste local, obrigando-os a fugir e colocando-os em risco de queimadura, sufocamento e morte. Mesmo depois de o incêndio estar totalmente controlado, ele gera grandes mudanças no local de
passagem (SANTOS, 2013).

Segundo (GIEHL et al., 2013) as abelhas Euglossini (Hymenoptera: Apidae) são bons indicadores de qualidade ambiental. A redução do fornecimento de recursos reduzirá os tipos, abundância e disponibilidade desses polinizadores no ambiente natural, a deterioração do meio ambiente causada pelo fogo tem impacto negativo no crescimento e na vida dessas abelhas a passagem do fogo nas vegetações, provoca para estes animais a redução de sua riqueza e altera a especificidade de sua fauna.
A rainha fertilizada é bem desenvolvida e tem abdômen pesado. Em caso de queimadas no ambiente, a rainha pode não conseguir escapar com sucesso devido ao seu peso. Algumas espécies de abelhas constroem seus ninhos no subsolo, que também são facilmente queimados até a morte (SANTOS, 2010).
O uso de agrotóxicos na agricultura teve início na década de 1950 e recebeu o nome de "Revolução Verde" nos Estados Unidos, com o objetivo de realizar a modernização e o crescimento e a produtividade agrícolas. No Brasil, essa atividade teve início na década de 1960 e teve forte desenvolvimento na década de 1970, os estados incentivam fortemente a prestação desses serviços. O Brasil hoje é o país que mais utiliza agrotóxicos na maioria das lavouras e alguns estudos mostram que
essas substâncias podem ser prejudiciais ao meio ambiente (LOPES;ALBUQUERQUE, 2018).

O uso de pesticidas na agricultura pode resolver os problemas de pragas (como insetos) e controle de doenças. No Brasil, os agrotóxicos são padronizados pela Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA) e pelo Comitê Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Eles podem ser chamados de: pesticidas, inseticidas, fungicidas, herbicidas, etc. A substância pode ser usada em florestas naturais ou plantadas, água, ambientes urbanos e industriais. No entanto, os pesticidas são classificados de acordo com seus perigos, e o uso abusivo de pesticidas levou ao desaparecimento de insetos e ao surgimento de novas pragas (BORSOI et al., 2014).

Apesar dos benefícios proporcionados pelos agrotóxicos, ainda hoje se discute o impacto negativo dessas substâncias no meio ambiente, por exemplo, no Brasil, o consumo de agrotóxicos é muito alto, 130 mil toneladas por ano. O uso não regulamentado de agrotóxicos em ecossistemas agrícolas no campo pode colocar em risco as abelhas, levando ao desequilíbrio desses insetos, que costumam visitar essas áreas. Os principais sintomas que afetam as abelhas por meio do envenenamento por agrotóxicos são as mudanças de comportamento e de forrageamento, o que piora a manutenção do ninho (MALASPINA et al., 2008).

Um estudo com agrotóxicos (Imidacloprid) usados nas lavouras de cana-de- açúcar, citros e café avaliou as doses potencialmente letais em abelhas africanas (Apis mellifera) e concluiu que poderiam matar esses insetos caso consumido por diversas vezes (ROSSI et al., 2008).
Outros fatores que estão associados ao declínio das abelhas, é a mudança climática, que é um processo que a terra vem passando, e de uma velocidade rápida (BLOCHTEIN et al., 2008). Nos últimos anos, as mudanças climáticas são consideradas uma das causas das mudanças ambientais e uma possível razão para o desaparecimento das abelhas. Nesse caso, o ciclo sazonal também começa a mudar, o que pode escassear o fornecimento de flores e causar fome entre as colônias. Além disso, pesquisas mostram que as abelhas se tornaram suscetíveis ao aumento da temperatura (BERINGER et al., 2019).
Com o desenvolvimento da urbanização e o crescimento populacional, a poluição ambiental também aumentou. As pessoas estão prestando cada vez mais atenção à poluição do ar, que é a principal causa da poluição ambiental. O resultado da poluição do ar e condicionada por liberação de poluentes na atmosfera, como óxidos de enxofre, partículas e monóxido de carbono (CASTRO et al., 2003).
Nos últimos anos, tem havido uma atenção crescente ao problema da exposição à poluição do ar. Desde a primeira metade do século passado, no caso de altas concentrações de poluentes, os efeitos nocivos da poluição do ar tornaram-se mais evidentes (GOUVEIA et al., 2003).

Conforme estudo realizado, a alta temperatura prejudica a sobrevivência de colônias de abelhas, esses animais possuem baixa capacidade de regulação de temperatura, e em altas temperaturas as abelhas são forçadas a tentar manter a temperatura de suas colônias, o que faz com que consumam muita energia (BECKER,2014).

MEDIDAS PARA CONSERVAÇÃO DE ESPÉCIES DE ABELHAS


Nos últimos anos, o homem tem realizado intervenções no meio ambiente, o que tem levado à redução das populações de abelhas e à redução desses polinizadores, cujo principal fator para a redução desses insetos é a fragmentação das florestas e o uso de agrotóxicos. Conforme mencionado anteriormente, as abelhas são importantes para o meio ambiente, o meio econômico e o ser humano, e medidas devem ser tomadas imediatamente para proteger e prevenir a morte excessiva desses animais.


Hoje no Brasil a prática de criação de abelhas vem crescendo, essa atividade vem rendendo dinheiro, e contribuindo para preservação da espécie e do meio ambiente, contudo a produtividade de mel ainda é baixa, e a falta de conhecimento sobre o manejo das espécies de abelha, vem desenvolvendo consequência tanto no baixo rendimento dessa pratica, e prejudicando as abelhas, portanto é necessário que exista programas de capacitação para a criação de abelhas e manejo, incentivo científico e desenvolvimento de tecnologias (RIBEIRO et al., 2019).


A história do gerenciamento e controle de exames de abelhas remonta está registrado cerca de 10.000 a.C, na época esse tipo de alimento era raro. Somente em 400 a.C, os egípcios começaram a criar essas abelhas em potes, sendo este o primeiro registro histórico do manejo e reprodução de abelhas para fins de criação e alimentação (BACAXIXI et al., 2011). O manejo ou reprodução das abelhas é uma atividade geradora de renda. Seus produtos incluem produtos como mel, própolis, pólen e cera, que incluem manter as abelhas em uma caixa razoável, mas para se reproduzir com sucesso é necessário

estudar as espécies, e seguir as regras para que não haja problemas, com pragas ou enfraquecimento da colmeia (PEREIRA; SOUZA; LOPES, 2010).

A criação de abelhas contribui para o retorno econômico do homem, além de auxiliar na preservação das abelhas, que por sua vez contribui para a preservação das plantas. Atividades dessa natureza devem ser exploradas e incentivadas, principalmente para comunidades sem renda. A criação não exige muito trabalho. As colmeias podem ser compradas, ou inserir iscas nas vegetações podendo se caixa ou garrafa pet, e depois transferir a colmeia para uma caixa razoável. É necessário saber o tipo de abelha a ser trabalhada, pois cada tipo requer um modelo de caixa específico, o local deve ser selecionado corretamente para ser seguro após a instalação, abrigado e à prova de vento, e toda inspeção das abelhas deve ser realizada. Inspeção de 30 dias para observar o desenvolvimento da colmeia e fornecer alimento para a colônia durante a seca para mantê-la forte, também deve ser verificado se o ninho não é atacado por pragas, na remoção do mel, e necessário usar uma bomba de sucção ou seringa sendo importante sempre consultar a literatura ao extrair o mel para garantir que não haja contaminação (PEREIRA; SOUZA; LOPES, 2010).


O manejo adequado é um fato que favorece a existência das abelhas, para isso deve-se elaborados planos de manejo para estes polinizadores dentro das comunidades rurais e implementar recomendações, proteção das árvores, realização de manejo adequado no intuito de realizar trocas de colônias para melhoramento genético das abelhas, e incentivo de caixas e pets como iscas, evitando a retirada dos ninhos das abelhas na natureza. Realizar a coleta de mel, usando materiais adequados que não prejudique seus ninhos, podendo ser, canudo, seringa, ou bomba sugadora. Elaborar planos que envolva a participação das comunidades, para que recebam conhecimento e técnicas para o cultivo e preservação da espécie, como a elaboração de calendários com informações sobre período de floração e abelhas que nelas frequenta. Realização de feiras, cursos e congressos e seu potencial econômico (BARRETO; TEIXEIRA, 2014).


A fim de proteger as abelhas, as seguintes medidas devem ser tomadas: Seguir as normas de dosagem de pesticidas. Reduzir os pesticidas nas lavouras. Proteger as abelhas que nidificam no subsolo e desenvolver medidas de proteção (IMPERATRIZ-FONSECA, 2004).

Segundo pesquisas, medidas preventivas devem ser tomadas para regular o  uso de agrotóxicos para prevenir a poluição ambiental e a morte de abelhas. Essas medidas incluem métodos de uso, uso de equipamentos com aplicações controladas, verificação de condições ambientais, análise de velocidades de vento, verificação de temperatura e umidade, proteção das vegetações com redes ou faixas de proteção de acordo com sua localização, afim que não interajam com esses produtos, e a não aplicação de agrotóxicos durante o período de floração das lavouras, e a não aplicações de produtos com ventos fracos (LIMA; ROCHA, 2012).


O consumo massivo de agrotóxicos tem grande impacto no meio ambiente e está relacionado à extinção de abelhas, animais importantes para o meio ambiente.Campanhas de proteção às abelhas devem ser incentivadas e os agrotóxicos utilizados de forma adequada no meio ambiente para evitar a alta mortalidade desses animais (LOPES et al; 2018).

Outra forma de proteger as abelhas e modificar o uso de agrotóxicos, banir ou reduzir substâncias relacionadas à paralisia ou morte das abelhas, revisar o usodessas substâncias e formular regulamentos e leis (BERINGER; MACIEL;TRAMOTINA, 2019).

A fim de evitar que as abelhas sejam contaminadas por produtos tóxicos usados nas plantações, horários e regras devem ser estabelecidos para evitar que os produtos sejam usados durante o forrageamento intensivo das abelhas, ou em temperaturas baixas ou altas (PACÍFICO-DA-SILVA; MELO; SOTO-BLANCO, 2016).

A educação ambiental, é um dos mais importantes aliados na conservação das abelhas. A educação ambiental aplicada nas escolas, tem um papel fundamental no desenvolvimento educacional de crianças e adolescentes, formando no futuro pessoas conscientes sobre o uso adequado da natureza, e a importância de cada ser que nele habita (OLIVEIRA et al., 2013).

No século 18, na Inglaterra, a compreensão da natureza pelas pessoas tornou-se muito importante. Um novo fenômeno de sensibilidade com o objetivo de melhorar o ambiente natural de animais e plantas começou, e essa consciência pode ter sido a fonte de preocupações ambientais. Na década de 1960 teve início a educação ambiental, movimento iniciado por ambientalistas para demonstrar os perigos dos impactos ambientais que podem afetar as gerações futuras. Historicamente, o movimento ambientalista foi marcado pelo fim da Segunda Guerra Mundial. Mudou a ideologia do mundo, clamando pela urgência do movimento pacifista (MATOS, 2009).

Em 1942, preocupada em manter as questões ambientais e proteger o planeta, foi iniciada uma preocupação em realizar eventos deste cunho, somente em 1975 foi realizada a conferência de Belgrado. A conferência constituiu um documento contendo princípios norteadores, recomendando novas éticas planetárias para promover a erradicação da pobreza, fome e recomendações de implementação de Programa de educação ambiental global (BEZERRA, 2007).

Hoje, embora o trabalho de educação ambiental ainda seja muito tímido e, muitas vezes, tenha desempenho ruim no processo de ensino, a constituição de 1988 estabeleceu a obrigação do poder público de promover a educação ambiental, pois tal educação é a principal ferramenta de conscientização da sociedade (LEITE et al.,2016).

Portanto, estratégias de educação ambiental devem ser incentivadas a proteger as abelhas e devem ser direcionadas principalmente a crianças e jovens, para que entendam a importância desses polinizadores. Realizar atividades baseadas neste tema para que os alunos possam descrever a importância desses insetos, promover atividades de educação ambiental e orientar os alunos no desenvolvimento da consciência crítica. Por meio desse tipo de educação, prestar atenção na vida e nas atividades das espécies de abelhas pode ajudar a treinar jovens estudantes para entender as questões ambientais (MOURA et al., 2018).


A educação ambiental é uma forma de educar crianças, jovens e adultos, além de conscientizar as pessoas sobre a proteção do meio ambiente e temas afins, também pode vincular o conhecimento das abelhas à pesquisa sobre questões relacionadas à extinção desses insetos, esse tipo de atividade promove um impacto positivo e é um importante aliado na proteção das abelhas (LEITE et al; 2016).

As abelhas assim como os mamíferos e os humanos, também são afetadas por muitas doenças, que podem causar grandes danos à vida e ao desenvolvimento de sua colmeia. Essas doenças podem vir de bactérias, fungos e vírus, que são inimigos naturais. No Brasil, as condições climáticas não são propícias a esses patógenos, de modo que raramente ocorrem doenças por patógenos, mas isso não significa que as abelhas brasileiras possam sofrer dessas doenças. Portanto, é importante manter a

qualidade de vida das abelhas e sempre observar o desenvolvimento e comportamento de seus ninhos (LOPES et al., 2004).

O ácaro ectoparasita Varroa destructor é atualmente uma das pragas mais graves que colocam em risco a vida das abelhas. Ele compromete principalmente as abelhas Apis mellifera. Este ácaro pode ser encontrado em quase todos os lugares do mundo e, dependendo do grau de infestação desse ácaro, pode causar deformidades nos órgãos das abelhas, perda de peso de zangões e operárias e redução da vida das abelhas. Um estudo para reduzir o uso dessa praga mostrou que o uso de

medicamentos naturais (como óleos essenciais, ácido oxálico e timol) pode diminuir a morte de abelhas e diminuir a infestação desse tipo de ácaro na colmeia (CASTAGNINO; ORSI, 2012).

O melhoramento genético também pode aparecer como um método alternativo de proteção de patógenos, podendo ser realizado com base em informações bibliográficas: melhorando-se tanto o genótipo como o meio ambiente. Se a produção depende do patrimônio genético do indivíduo e do

ambiente em que vive, está claro que se for aperfeiçoado o meio ambiente (manejo, alimentação, florada, etc.), a produção sofrerá um acréscimo relativo àquela modificação. As características a serem melhoradas podem ser morfológicas,fisiológicas ou comportamentais. Estas características

consideradas fenotípicas resultam da ação do genótipo mais o meio ambiente, mas sua manifestação pode resultar também da ação do genótipo + meio ambiente + interação genotipo/ambiente (GRAMACHO, 2004, p.01).


De acordo com a literatura, colônias e rainhas com comportamento higiênico são descritas como defesas naturais, nas quais as abelhas têm o comportamento de se livrar de larvas mortas ou doentes ou infectadas por parasitas, podendo ser selecionadas colmeias com esse comportamento. Sua transferência gênica permite que essa defesa se reproduza no maior número de colônias de abelhas, tornando-se assim mais um aliado na vida desses insetos (GRAMACHO, 2004).

Após vários estudos e dados na literatura sobre o desaparecimento das abelhas, essa situação tem chamado a atenção das pessoas, pois esses insetos são vitais para a sobrevivência das plantas (DINIZ, 2016).

Embora exista uma lei para proteger as abelhas silvestres e nativas, é haja uma resolução sobre o uso de colmeias para proteger esta espécie (BARBOSA, 2018).

Conforme afirma a literatura, a polinização por abelhas tem beneficiado o mundo, faturando bilhões de dólares e mantendo a flora. No Brasil, 1 milhão de pessoas dependem da produção de mel e, em alguns casos, a principal renda domiciliar vem dessa atividade (WOLFF et al., 2008).

Uma pesquisa realizada na Embrapa empresa brasileira de pesquisa agropecuária, apontou que é necessária a implantação de políticas públicas para a proteção dos polinizadores, sendo que neste trabalho foram formuladas dezrecomendações para a proteção desses polinizadores:


1. Aprimorar os padrões regulatórios de pesticidas.

2. Promover o manejo integrado de pragas (MIP).

3. Incluir efeitos indiretos e subletais na avaliação de riscos de culturas geneticamente modificadas.

4. Regular o movimento dos polinizadores manejados entre os países.

5. Desenvolver incentivos, tais como seguros, para incentivar os agricultores a utilizar serviços ecossistêmicos, como polinização, ao invés de agroquímicos.

6. Reconhecer a polinização como insumo agrícola nos serviços de extensão.

7. Reconhecer a polinização como insumo agrícola nos serviços de

extensão.

8. Apoiar sistemas agrícolas diversificados.

9. Conservar e restaurar os habitats de polinizadores nas paisagens agrícolas e urbanas

10. Desenvolver o monitoramento de polinizadores a longo prazo. Financiar pesquisas participativas para intensificar o uso de práticas de agricultura orgânica(DINIZ, 2016).


Manejo e criação de abelhas, campanhas de proteção, legislação sobre o uso consciente de agrotóxicos, educação ambiental, criação no intuito de melhoramento genético e implementação de políticas públicas de proteção às abelhas são as principais medidas para evitar o desaparecimento desses animais. Como aponta a literatura, as abelhas são insetos essenciais para a manutenção de vegetais (sejam naturais ou cultivados) e têm importância econômica para o homem.



CONSIDERAÇÕES FINAIS



Conforme referências estudadas neste estudo, as abelhas são consideradas de grande importância para a manutenção das florestas nativas, cultura humana e economia. Para fins agrícolas, o desmatamento vem contribuindo com o desaparecimento das abelhas causado à perda de espaço para esses animais. Um dos motivos para a diminuição do número de abelhas é o fogo, que é prejudicial às colônias que vivem nas árvores e no solo. O uso abusivo de pesticidas na agricultura

também produziu uma força poderosa e prejudicial às abelhas, o que é um dos fatores mais preocupantes no declínio do número desses animais. Portanto, a mudança climática também tem um efeito adverso sobre as abelhas, e o aumento na temperatura força as abelhas a fazer um trabalho extra para manter a temperatura da colônia.


Embora vários estudos tenham apontado formas de proteger as espécies de abelhas e medidas para mitigar a proteção, mostrando as razões para o declínio no número de colmeias e soluções adequadas de manejo de colmeias, muito os procedimentos só aparecem no papel, indicando que há uma necessidade urgente de política e educação nesta situação.

Portanto, é necessário realizar fiscalizações mais rigorosas sobre o uso de agrotóxicos, realizar fiscalizações mais rigorosas sobre a extração de árvores, realizar pesquisas e estudos sobre a biologia e o manejo de espécies de abelhas, educar os jovens e implementar mais medidas para a proteção e conservação de espécies de abelhas.





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